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Empresas brasileiras adotam o crowdfunding

Belo Horizonte, MG 26/7/2021 – O projeto é a criação de um novo cabo para celulares. Um cabo reforçado com grande resistência e alta tecnologia.

Empresas nacionais apostam no financiamento coletivo. Esse é um modelo de economia colaborativa que segundo a Forbes esta fazendo sucesso entre os empreendedores.

O crowdfunding, também conhecido como financiamento coletivo, é uma ferramenta para arrecadar recursos (parecido com uma vaquinha virtual) para tirar projetos ou sonhos do papel.

O financiamento coletivo surgiu em 1997 com uma banda que arrecadou fundos para sua turnê. O sucesso foi tão grande que, inspirado neles, surgiu a primeira plataforma, a ArtistShare. No Brasil sua história começou em 2011, com foco inicial em projetos culturais, e que se popularizou grandemente.

O patrocínio, além de financiar uma ideia, é uma maneira de testar produtos e serviços, e construir comunidade. Deve ficar esclarecido que esse tipo de financiamento não é uma doação, é uma espécie de investimento. A pessoa contribui com um valor, mas recebe algo em troca. É um modelo de economia colaborativa.

Esse termo vem sendo usado comumente por ser uma forma de arrecadação muito lucrativa e que está se popularizando rapidamente pelo mundo – onde as pessoas podem conseguir coletivamente recursos para realizar seus objetivos, que não conseguiriam sozinhas. Segundo a Forbes, o crowdfunding alcançou 34,4 bilhões de dólares em 2015, já sobrepondo os investidores anjo. A cada hora, US$ 87 mil são arrecadados através do crowdfunding pelo mundo. São US$ 2 milhões por dia ou US$ 1,4 mil por minuto. Abaixo pode-se verificar mais alguns números do mercado:

Até 2025, as projeções apontam que o mercado alcançará pelo menos U$ 90 bilhões e o Brasil tem potencial para representar pelo menos 10% desse valor.

Além da grande expansão e lucratividade desse mercado, o crowdfunding apresenta muitos benefícios para os usuários, que vão muito além de arrecadar fundos para um projeto. Entre os benefícios está o Marketing que a própria plataforma faz para o usuário; pesquisa de mercado, pois ao disponibilizar o objetivo a pessoa pode analisar, onde e quem está interessado no produto; a pré-venda, pois ali a pessoa estará divulgando a sua ideia e saberá quem quer adquiri-la; além de agregar valor para sua marca, afinal, se o empreendimento foi um sucesso nesse financiamento, as pessoas podem apostar sem medo.

Existem vários exemplos de financiamentos coletivos que obtiveram sucesso. Segundo pesquisas da Catarse aos empreendedores brasileiros, 32% haviam aberto o próprio negócio há no máximo três anos e 23% há mais de 10 anos. A pesquisa concluiu que 68% dos empreendedores entrevistados enxergam potencial de financiamento coletivo em seus negócios.

Um exemplo de empresa que recentemente entrou para essa moda foi a Gshield, uma startup brasileira no segmento de acessórios para celular, ela lançou a pouco tempo o seu primeiro crowdfunding. Para iniciar o projeto, estão levantando R$ 50 mil na campanha. Os interessados em mais informações devem se dirigir à plataforma Catarse que hospeda a iniciativa.

De acordo com os dados apresentados, esse aparenta ser um modelo de economia que veio para ficar, afinal, possibilita que inúmeros projetos, antes engavetados por falta de recursos, ganhem vida, assim, trazendo criatividade e movimentando a economia do país.

 

Fontes: https://www.forbes.com/sites/chancebarnett/2015/06/09/trends-show-crowdfunding-to-surpass-vc-in-2016/?sh=2ec36fb64547

https://pesquisa.catarse.me/

 

Website: https://www.gorilashield.com.br/

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