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Cia. da Tribo e Cia. Truks abrem a edição em 06/03, domingo no Parque Teresa Maria, em Cotia com apresentações de espetáculos premiados Água Doce e Zoo-Ilógico

Gerdau apresenta Teatro nos Parques no  estado de São Paulo

Tradicional circuito de teatro a céu aberto do país chega a sua 15 ª edição e se afirma como um projeto de cidadania cultural e ambiental. Com mais de 500 apresentações em 25 cidades do país, o Teatro nos Parques é reconhecido como uma das maiores temporadas de Teatro ao ar livre oferecendo amplo panorama de estilos e poéticas desta modalidade cênica.

O teatro de rua nasce como rito, comunicação, paródia, brincadeira,
em lugares públicos, nas feiras, praças.

Desde a 1ª edição em setembro/2009, o Teatro nos Parques mostrou sua vocação de permanência e não parou de crescer até se consolidar como uma das maiores e mais completas mostras de teatro ao ar livre. Concebida com a intenção de trazer a arte para o cotidiano e torna-la acessível desmistificando a ideia que só pode estar presente em museus, bibliotecas ou teatros. Ao longo dos anos e a cada edição o propósito do projeto vem impactando positivamente na vida dos habitantes das cidades por meio da interação com o meio ambiente, da valorização de atitudes e hábitos inerentes à sociabilidade, ao convívio coletivo e ao respeito pelo patrimônio ambiental.

O Teatro nos Parques ganhou longevidade e este ano terá três edições previstas para acontecer em 14 cidades e 03 estados do país. A curadoria vai selecionar entre 20 a 40 grupos. O Teatro nos Parques foi pioneiro em realizar temporadas teatrais em vez de fazer apresentações pontuais e essa iniciativa ganhou tanto a aprovação do público quanto da classe artística que passaram a ver os parques também como espaços culturais. Com isto, o número de grupos e apresentações teatrais em parques públicos aumentaram consideravelmente desde a 1ª edição.

Segundo os organizadores da Mostra, Edson Caeiro e Roberto Rosa o Teatro nos Parques contabiliza mais de 500 apresentações nas 25 cidades de 7 estados do país e mais de 100 grupos teatrais brasileiros se apresentaram desde a 1a edição.

Complementando a programação, em cada parque são realizadas oficinas ou atividades lúdicas, voltadas ao brincar com ênfase nos conceitos básicos de sustentabilidade, na cultura da preservação e do reaproveitamento de materiais recicláveis e orgânicos.

A cada edição cerca de 120 profissionais são contratados entre artistas, técnicos, produtores e prestadores de serviços, que se tornam possíveis com as parcerias estabelecidas com os poderes públicos federal, municipal e estadual, sociedade civil e apoio das associações de moradores, as culturais ou esportivas.

A Estima Cultural, produtora responsável pela realização do projeto, busca parceiros que acreditam no poder da cultura de transformar a sociedade e fortalecer a cidadania. São empresas que fazem uso de leis de incentivo à cultura, como PRO-MAC e PROAC ICMS, respectivamente, da cidade e do estado de São Paulo; e, a LEI DE INCENTIVO À CULTURA do governo Federal, para investirem na preservação da identidade cultural brasileira e nas bases de um mundo sustentável.

Conforme conceito do direito à cidade desenvolvido pela Organização das Nações Unidas – ONU “consiste no direito de todos os habitantes, presentes e futuros, temporários e permanentes, para usar, ocupar e produzir cidades justas, inclusivas e sustentáveis, aldeias e assentamentos, entendidos como um bem comum essencial para uma vida plena e decente”. 

Um pouco do Teatro de Rua no Brasil

Influenciado pelo Teatro de Feira e Commedia Dell’arte trazido ao país e pelas manifestações culturais populares folclóricas de origens indígenas e afro-brasileiras como bumba meu boi, maracatu, cortejos ou carnaval que traziam algum tipo de teatralidade, o teatro de rua foi expandindo e ganhando adeptos em todo o país. Muitos grupos e artistas se dedicam à pesquisa da modalidade, que ganhou força no contexto de mobilização política dos anos 1970, com a criação do Centro Popular de Cultura. Um dos exemplos da fusão entre teatro e carnaval é a do grupo carioca “Tá na Rua”, fundado pelo encenador Amir Haddad, que acredita ser o teatro a arte do futuro, a única talvez que se mantêm dentro do propósito de fornecer ao ser humano espaço para o seu sentimento gregário e comunitário.

Outros destaques de grupos desta área são o Ventoforte, o Teatro de Anônimo, Ói Nóis Aqui Traveiz, o Galpão, os Parlapatões, Grupo Rosa dos Ventos,a Cia. São Jorge de Variedades, a  Trupe Olho da Rua e  Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades, o  Coletivo Estopô Balaio entre muitos outros, que se afirmaram no cenário teatral contemporâneo.

TEATRO NOS PARQUES

O TEATRO NOS PARQUES escolhe espetáculos de teatro e circo acessíveis a todas as idades e classes sociais. As apresentações são gratuitas, com acessibilidade garantida a todos. A programação diversificada traz diferentes gêneros teatrais como a fábula, a comédia, o auto, o teatro de formas animadas e bonecos, teatro de rua, o circo, a pantomima, e outros.

O projeto colabora para melhor integrar os parques aos moradores residentes no entorno e atrair a presença de novos visitantes, contribuindo para consolidá-los como espaços de lazer e de enriquecimento cultural.

O TEATRO NOS PARQUES facilita o acesso da população aos espetáculos por apresentá-los, gratuitamente, em parques próximos de suas residências, promovendo inclusão social e cultural.

Programação

De 06 de março a 24 de abril

28 apresentações, 28 espetáculos de 22 companhias teatrais

Sinopses

ÁGUA DOCE trata da relação do homem com a água doce, dando destaque aos rios brasileiros, o espetáculo conta a história do mito da Iara e de outros seres folclóricos presentes nas comunidades ribeirinhas.

O espetáculo traz quatro personagens – Iara, Abaré, Cacira e Xirú – que se aventuram para proteger os rios. Iara, a Mãe do Rio, é amaldiçoada ao matar sua irmã, Cacira, e sua amargura deixa um rastro de destruição, com o rio poluído e sujo. Seu irmão, Abaré, enviado pelo pai Xirú, se aventura por correntezas e turbulências para reencontrar sua irmã e dar nova vida aos peixes e ao rio. Na trajetória, encontra seres de mitos ribeirinhos que o ajudam na jornada, como a Cobra Grande, o Cabeça de Cuia, as três Marias, o Jaguarão e o Pirarucu.

ZOO-ILÓGICO

Dois amigos resolvem fazer um piquenique no Zoológico.  Ao encontrarem as portas do parque fechadas, não se intimidarão em criar, com muita criatividade, o seu zoológico particular. Bichos serão feitos de pratos de plástico, panos, garrafas pet, talheres e tudo o mais que estiver ao alcance de suas mãos. As nada comuns criaturas viverão situações cômicas ou poéticas. Estará criado o Zoo-ilógico, possível na imaginação de todos. E aberto, sempre!

Serviço:

Abertura em 06/03, domingo, no Parque Teresa Maria, em Cotia às 11h e às 16h com apresentações de espetáculos premiados Agua Doce e Zoo-Ilógico, respectivamente

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