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MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA Estreia dia 09 de junho no Teatro Itália Bandeirantes

Marcelo Laham , Henrique Stroeter, Claudinei Brandão Alexandre Bamba, Maíra Chasseraux e Rodrigo Bella Dona
em MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA

MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA – TEATRO ARTHUR DE AZEVEDO – foto: ©HELOISA BORTZ

A peça parte de um caso verídico, uma controversa investigação de um caso ocorrido em Milão, em 1969, e tem como pano de fundo os ataques a bomba que feriram e mataram dezenas de pessoas nas cidades de Milão e Roma. O
mote é o suposto suicídio de um anarquista acusado pelos atentados que teria se jogado da janela do prédio da polícia durante o interrogatório. O caso ficou nebuloso com as diversas versões e incoerências nos depoimentos dos policiais envolvidos, porém ninguém foi condenado por falta de provas. Um ano após o episódio na história da Itália, Dario Fo estreou sua peça ficcional, uma comédia, que coloca dentro da delegacia naquele dia a figura de um louco
revelando práticas de torturas física e psicológica nos interrogatórios policiais. Na dramaturgia, o louco é acusado de falsidade ideológica, por se passar por outras pessoas, porém se revela mais esperto que o delegado e, ali mesmo,
engana a todos fingindo ser um juiz.

O que teria acontecido realmente naquele dia? O anarquista se jogou ou fora jogado do quarto andar? A polícia afirma que o anarquista teria se jogado pela janela do quarto andar, a imprensa e a população acreditam que ele tenha sido
jogado. O louco brincando com o que é ou não é real vai desmontando o poder e revelando a verdade ao assumir várias identidades como médico cirurgião, psiquiatra, bispo, engenheiro naval, entre outras, além de juiz. Os espectadores se tornam aliados tanto do ator quanto do personagem e ao serem convidados a participar trazem à tona flashes do momento político atual do país para ajudá-lo na reconstituição do suposto crime.

MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA / foto: ©HELOISA BORTZ


Morte Acidental de Um Anarquista é a peça mais conhecida e premiada de Dario Fo. Montada no mundo inteiro, recentemente, em Londres, foi encenada com referências ao caso Jean Charles (brasileiro que ficou conhecido após ser
confundido e assassinado erroneamente pela Scotland Yard no Metrô de Londres). No Brasil, já foi montada com Antonio Fagundes e Sérgio Britto como protagonistas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Nesta montagem, há 4 anos em cartaz, com direção de Hugo Coelho, o público é saudado pelo elenco no hall do teatro e convidado a entrar na sala de espetáculo. Já no palco o elenco conta rapidamente o que aconteceu na vida real e explica o porquê de montar o espetáculo, seguindo a estratégia que Dario Fo utilizava em suas apresentações visando uma aproximação e reconhecimento do público. Em seguida, os espectadores são convidados a tirar dúvidas a respeito do caso e, só depois de todos estarem prontos, o espetáculo começa.


Sinopse
Um louco cuja doença é interpretar pessoas reais é detido por falsa identidade. Na delegacia ele vai enganando uma a um, assume várias identidades e se passa por um juiz na investigação do misterioso caso do anarquista. Brincando com o que é ou não é real o Louco desmonta o poder e acaba descobrindo as verdades escondidas por todos.

SERVIÇO

MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA
Teatro Itália Bandeirantes (290 lugares)
Endereço: Av. Ipiranga, 344 – República, São Paulo
Informações: (11) 3231-2894
Bilheteria: Terça a domingo das 16h às 21h, ou até o início do espetáculo
www.teatroitaliabandeirantes.com.br
Estreia dia 09 de junho
Sexta 20h e sábado: 18h
Ingressos: R$ 80
Vendas: Sympla
Vallet – Edifício Itália – R$ 27,00 – valor único
Temporada até 1º de julho

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