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Dani Lasalvia chega no dia 15 de Setembro a IGUAPE/SP com o show ‘SoFrida mas não me Kahlo’

O show que já percorreu quatro cidades de São Paulo durante o mês de agosto, incluindo a capital, chega agora sua quinta apresentação que será realizada no dia 15 de Setembro na Fabrica de Cultura 4.0 de Iguape na cidade IGUAPE – SP.

O espetáculo tem uma composição artística e de repertório orientada para o tema do “sagrado feminino”, enaltecendo a presença da mulher na música e no cenário cultural brasileiro.

A formação do espetáculo é composta por voz, violão, viola caipira, piano, acordeon, cello e percussão.

A seleção de mulheres representadas estilística e simbolicamente pelo espetáculo se deu com base em extensa e cuidadosa pesquisa da autora objetivando a construção de uma narrativa pautada na trajetória de mulheres que estiveram à frente do seu tempo. Cada uma a seu modo, venceu a opressão e a intolerância, tornando-se simbolo de luta, força e resistência feminina.

Esta abordagem também está presente no trocadilho do título do projeto, cujo ponto de partida é a história de Frida Kahlo, fio condutor das narrativas que tecem o repertório do show, em um potente encontro entre histórias femininas e elementos da cultura brasileira.  Aliás, devemos frisar, trata-se de um espetáculo em que convergem elementos urbanos e rurais de nossa cultura na composição e reinterpretação de cantigas e canções que dialogam com a MPB, com a cultura e as manifestações populares, em uma interpretação moderna e contemporânea que faz com que Daniela Lasalvia seja reconhecida como uma das mais belas vozes da atualidade.

O Sagrado Feminino será abordado musicalmente a partir de alguns arquétipos femininos representados em obras musicais que vão de cantigas de ninar (mãe), até canções que falam de Medeias, divindades femininas, a água comparada ao ciclo feminino, sereias (lendas femininas), Jurema ( divindade afro-indígena ) e outras personagens relacionadas a este universo, cantadas de Zapoteca (língua nativa mexicana antes da colonização espanhola), à Tupi Guarani, tendo como língua predominante o português. Trata- se de um trabalho essencialmente brasileiro que assimila o tempero de outros “sotaques”, marcado pela característica plural da cultura paulista e brasileira.

Quem é DANIELA LASALVIA

Cantora, compositora e multi-instrumentista (piano, violão e viola caipira), Dani Lasalvia possui o “Certificate in Arts” do curso Música com ênfase em Teoria e Performance no San Diego Mesa College – CA. Estudou dentre outros, com George Svoboda e Robert Wetzel de San Diego – (CA); viola caipira com Gedeão da Viola; canto lírico com Adriana Clis; canto popular com Ivete Souza e canto lírico no conservatório Tchaikóvski (Rússia). Iniciou sua carreira profissional em 1996 encaminhada pelo multi-instrumentista, Dércio Marques, com participação em shows, discos e inúmeros projetos que ele dirigiu. Também dividiu o palco com alguns ícones da nossa música, como Elba Ramalho, Zezé Motta, Almir Sater, Geraldo Espíndola, Renato Teixeira, Dori Caymmi, Elomar Figueira Mello e outros. Em 2000, participou da Orquestra Orgânica Performática criada por Stênio Mendes e Fernando Barba, em 2002, foi convidada a integrar o Grupo Vozes Bugras. Em 2006, Dani lançou seu álbum (duplo) de estreia Madregaia, que reúne diferentes facetas musicais, primando por repertório eclético. A partir de 2011, viajou pela África do Sul participando de trabalhos sócio-musicais com crianças, também pela Califórnia e México mostrando a diversidade da música brasileira, absorvendo diferentes sotaques e culturas, se dedicando a um trabalho de pesquisa de novas sonoridades fora do Brasil. Em 2018, lançou o CD Recantos – ao Apanhador de Cantigas, ao lado do maestro e violonista João Omar

e Cao Alves, para homenagear Dércio Marques, falecido em 2012. Ainda em 2019 apresentou o CD Recantos no Sesc Belenzinho, no teatro Sesc/Senac do Pelourinho em Salvador, e no Centro de Cultura Camilo Jesus Lima em Vitória da Conquista.

Com a pandemia, em 2020 e 2021 participou de inúmeros eventos online como Circuito PGM III, Auto de Natal para SAMA, Barracões Culturais da Cidadania e Live para Casa de Cultura Júlio Guerra entre outros.

Em dezembro de 2021 a homenagem foi ao Fernando Barba no teatro Brincante em SP e em 2022 à Vidal França (SP), Festival Pedra Branca de Violas e Sonhos (MG), XVI Congresso Internacional de Nutrição, e o lançamento da vídeo aula Literatura Cantada pelo PROAC. Ainda em 2022 foi convidada para o lançamento do CD Afluentes de Felipe Bedetti no Sesc Belenzinho, e da Mostra Integrada de Arte (MIA) no espaço Arte Ziriguidum em Poços de Caldas. Em 2023 fez o show Cantigas de Encontro em Pocinhos do Rio Verde (MG), ao lado de Fernando Guimarães e André Luis e participou do 1° Festival de Cultura Popular de Lorena.

Atualmente tem se dividido em shows, aulas e na preparação do próximo CD intitulado “SoFrida mas não me Kahlo”, tendo o tema do Sagrado Feminino como Foco.

Serviço

Quando: 15/9

Horário: 19h

Local: Fábrica de Cultura 4.0 de Iguape

Praça Engenheiro Greenhalgh, n. 01 – Centro Histórico.

Entrada gratuíta

Apoio: Poiesis Gestão Cultural e Fábrica de Cultura 4.0 de Iguape.

Realização: CULTSP e Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO:

Daniela Lasalvia (Concepção, voz,violão, viola e arranjos)

Thadeu Romano (Direção musical, arranjo, piano, acordeon e bandoneon)

Poli Brandani (Arranjo e violões)

Júlio Rangel (Arranjos, violão de aço)

Diego Mesquita (Arranjo, cello)

Canal Diversão & Arte (Realização) 

Bia Ramsthaler (Produção Administrativa)

Simone Vidal (Produção Executiva)

Lara Batucajé (Produção local)

Aryane Barcelos (Assistente de Produção)

Dinho Santoz (Editor e Social Mídia)

Caroline Paschoal Sotilo (Assessoria de Imprensa)

Lucas Cavalcanti (Estagiário)

Matheus Faro (Gravação Audiovisual)

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