José Wilker é ator, diretor, dramaturgo, narrador, apresentador e crítico de cinema brasileiro, um dos melhores comentaristas da premiação do Oscar, maior prêmio de cinema do mundo
José Wilker nasceu em Juazeiro, mas começou sua carreira aos 13 anos no Recife, fazendo figuração no teleteatro na TV Rádio Clube de Pernambuco. Sua primeira atuação no teatro foi na peça Um bonde chamado Desejo, de Tennessee Williams.
O início da carreira nos palcos se deu junto Movimento de Cultura Popular (MCP) do Partido Comunista, dirigindo espetáculos pelo sertão e produzindo documentários sobre cultura popular.
Em 1967, José Wilker chega ao Rio de Janeiro. Depois de ganhar o Prêmio Molière de Melhor Ator pela sua atuação na peça O Arquiteto e o Imperador da Assíria em 1970, foi convidado por Dias Gomes para a sua primeira participação em novelas.
Seu primeiro protagonista foi em 1975. Era Mundinho Falcão de Gabriela, obra adaptada do romance de Jorge Amado.
Wilker interpretou ainda outros personagens memoráveis como o papel titulo de Roque Santeiro, o João Matos de O Salvador da Pátria, o Belarmino em Renascer, Giovani Improtta de Senhora do Destino, JK na minissérie de mesmo nome, Zeca Diabo de O Bem Amado, entre tantos e tantos outros Vale o destaque para a sua marcante voz que deu identidade ao narrador da série A Vida como ela é, de Nelson Rodrigues.
José Wilker Esteve ainda no cinema em Dona Flor e seus dois maridos, Bye bye Brasil, Xica da Silva, Guerra de canudos e Giovanni Improtta.
Em 1996, foi também diretor do programa humorístico Sai de baixo. Neste mesmo ano publicou uma coletânea de crônicas em seu livro Como Deixar um Relógio Emocionado, que era fruto de seu trabalho como crítico de cinema na TV Cultura – Fundação Padre Anchieta.
Também escrevia suas crônicas sobre cinema para o Jornal do Brasil.
José Wilker morreu em 2014, vítima de um infarto fulminante deixando uma obra vastíssima para a memória da arte brasileira.
Ator versável e provocador, deixou sua marca na história da arte brasileira.
É uma gota de história. É para lembrar. É para não esquecer.