São Paulo 9/6/2021 – A escola não tem apenas a responsabilidade de ensinar conteúdos, mas também de contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes
Alunos do High School da Griggs International Academy se engajam em projeto que cria valor para a sociedade
Motivada pela disciplina Community Service, que cursou no High School da Griggs International Academy (GIA-BR), na Cultura Inglesa de Belo Horizonte (MG), a estudante do terceiro ano do Ensino Médio, Beatriz Rossi, se propôs a dar aulas de inglês para crianças carentes. O palco para esse trabalho é a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o projeto “Incluir”, organizado pelos estudantes do curso de Letras da Universidade.
Essa iniciativa se aproxima da ideia de empreendedorismo social – termo que significa criar negócios sustentáveis e de valor para a sociedade. Ter consciência dos impactos sociais que as ações de cada um têm na realidade é parte fundamental do currículo do High School da GIA-BR.
No Community Service, por exemplo, os alunos são incentivados a realizar trabalhos voluntários para completar os créditos do curso. Por meio desse projeto, os alunos podem ter a experiência de criar e implantar projetos que façam a diferença no mundo. Tudo é baseado em uma educação global, mais ética e ambiental, com viés humanista. Isto se conecta aos anseios de muito jovens, cujo desejo é trabalhar com propósito em algo que amam. Foi assim que Beatriz se sentiu motivada a colaborar cada vez mais com a comunidade e fazer a diferença, mesmo após a conclusão do High School.
Propósito na prática
Karem Ragnev, diretora acadêmica da GIA-BR – Brasil e América Latina, diz que Beatriz captou perfeitamente o propósito do Community Service. “Esse tipo de trabalho acontece no cotidiano das escolas cujo High School é da GIA-BR. A cada projeto colocado em prática, principalmente, após a conclusão dos créditos, como é o caso da Beatriz, temos a certeza de que estamos no caminho certo. A Beatriz é motivo de orgulho”.
E a estudante não para. Ela estendeu o alcance do projeto “Incluir”, chamando os alunos do GIA-High School na CI-BH para participar este ano. O “Incluir” oferece diferentes atividades para mais de mil crianças carentes, tais como aulas de inglês e espanhol, capoeira, educação financeira, matemática, português, dança e desenho. Os alunos do GIA-High School, por sua vez, na modalidade presencial, colaborariam com a monitoria das atividades. Este ano, no entanto, as aulas acontecem remotamente, então, os alunos do GIA-High School estão colaborando com um material de apoio para as aulas de inglês, cujo contexto é totalmente lúdico.
De acordo com Kenia Santos, coordenadora do GIA-High School na CI-BH, a escola se sente orgulhosa por ver a iniciativa brilhar nos olhos da aluna, mesmo após a conclusão dos créditos, sem obrigação alguma. “Foi uma grande alegria quando a Beatriz se propôs a estender o projeto ‘Incluir’ para este ano. Ela se prontificou a organizar a participação dos alunos do High School também, que agora se preparam para apresentar suas próprias propostas de Community Service para o próximo semestre”, conta a coordenadora. Para Beatriz, ter cursado o Community Service foi essencial para que ela despertasse o interesse por ajudar o próximo e a perceber a dimensão do impacto que cada pessoa, mesmo enquanto indivíduo, pode ter na sociedade. “Sem esse apoio, mesmo com a vontade de executar o trabalho, eu teria questionado meu potencial transformador e não teria seguido em frente com a iniciativa voluntária”, explica a aluna.
E Karem Ragnev completa: iniciativas como as da Beatriz só ressaltam a importância que uma educação global tem para a sociedade. “A escola não tem apenas a responsabilidade de ensinar conteúdos, mas também, de contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes sobre o mundo em que vivem como forma de incentivá-los a agirem e estarem firmes em seus propósitos”.
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